Nascido em Natal, capital do Rio Grande do Norte, no dia 16 de fevereiro
de 1958, Oscar começou sua carreira em 1974, no infanto-juvenil do Palmeiras.
Sendo o grande destaque daquele time Alviverde, o ex-jogador foi chamado
para a Seleção Brasileira juvenil, onde foi considerado o melhor pivô
sul-americano da categoria em 1977.
Neste mesmo ano, por ter se destacado no Palmeiras e na Seleção de base,
se transferiu para o poderoso time do Sírio, comandado por Cláudio Mortari. A
passagem de Oscar pelo E.C.S. foi espetacular, conquistando em 1979 o
Campeonato Paulista, Brasileiro, Sul-Americano, Mundial de Clubes, e novamente
o Paulista em 1980.
Neste mesmo ano, o ex-jogador disputou sua primeira Olimpíada, em
Moscou, onde marcou 169 pontos e ajudou a Seleção Brasileira a ficar em quinto
lugar na competição.
Oscar deixou o Brasil em 1982, quando foi defender o time do Caserta, na
Itália. Conquistou por lá o Campeonato Italiano da Série A-2, em 1983, e a Copa
da Itália, em 1988.
A segunda Olimpíada disputada por Oscar foi a de 1984, em Los Angeles,
onde o Mão Santa marcou o mesmo número de pontos dos Jogos de Moscou: 169.
Entretanto, a Seleção Brasileira não teve a mesma sorte da Olimpíada
anterior, e ficou apenas com o nono lugar do torneio.
Três anos mais tarde, Oscar foi o principal jogador do Brasil na
conquista do Pan-americano de 1987, disputado em Indianápolis-EUA. Na final, a
Seleção Brasileira enfrentou o time da casa, que até então nunca havia perdido
em seu domínio.
Mão Santa. Esse foi o apelido que Oscar
Daniel Bezerra Schmidt, o maior nome do basquete masculino no Brasil,
ganhou por seu talento e dedicação ao basquete brasileiro. Reverenciado até
mesmo por mestres da NBA (National Basketball Association), Oscar começou sua
história no Rio Grande do Norte, Natal, onde nasceu. Ainda pequeno, muda-se
junto à família para Brasília, onde participa pela primeira vez de um jogo de
basquete aos 13 anos. Com essa idade, o pequeno Oscar Schmidt já media
1,85m e foi recomendado por seu tio Alonso a treinar no Unidade
Vizinhança, clube da cidade. Naquele momento, em que Oscar dava seus primeiros
passos em direção a uma carreira de grande sucesso, foi treinado por Zezão.
No primeira metade dos anos 70 o atleta muda-se
para a cidade de São Paulo e começa a jogar no Palmeiras. Após algum tempo,
ganha destaque na equipe alviverde e chega a ser convocado para o juvenil da
seleção brasileira de basquete. Com facilidade incrível para pontuar, Oscar
Schmidt foi eleito em 77 o melhor pivô de sua categoria. Prestes a completar 20
anos, integrou o grupo principal da seleção brasileira e ganhou, junto a seus
companheiros, o título de campeão sul-americano. Um ano depois, no mundial
realizado nas Filipinas, conquistou a medalha de bronze e, através de Cláudio
Mortari, foi jogar no Sírio.
Em 1979, Oscar Schmidt ganhou a Copa William Jones,
um dos títulos mais importantes do basquete. No ano seguinte, participou das
Olimpíadas de Moscou, em que pontuou 169 vezes e ajudou o Brasil a conquistar o
quinto lugar. Em 1982, tornou-se jogador do América (RJ), mas teve uma passagem
breve pela equipe. Naquele mesmo ano, disputou o campeonato de basquete
italiano atuando pelo Caserta. Na Itália, o atleta ficou pelo período de onze
temporadas e conseguiu a marca de dez mil pontos no campeonato nacional.
Em 84, Oscar Schmidt participou novamente das
Olimpíadas pelo Brasil, desta vez em Los Angeles. Apesar do bom desempenho do
atleta, que marcou o mesmo número de pontos contabilizados em Moscou, a seleção
brasileira ficou em nono lugar. Porém, sua atuação fez com que o New Jersey
Nets, da NBA, se interessasse pelo atleta. Caso fosse contratado, Oscar não
poderia mais jogar pela seleção nacional, então continuou jogando na Itália.
Em 85 Oscar Schmidt venceu o Pan-Americano nos
Estados Unidos. Na ocasião, o Brasil venceu os EUA pelo placar de 120 x 115 com
uma atuação histórica do atleta e da seleção. Três anos depois, nas Olimpíadas
de Seul, Oscar sagra-se cestinha do torneio, mas o Brasil ficou novamente em
quinto lugar.
A carreira de Oscar Schmidt continuou deslanchando
fora do Brasil com o atleta quebrando recordes e ganhando diversos títulos.
Porém, em 95, o jogador volta a atuar em seu país de origem ao ser contratado
por uma equipe de São Paulo, na qual conquistou o oitavo título nacional de sua
carreira. Um ano depois, Oscar deixa o campeonato paulista para jogar no Rio de
Janeiro. Foi contratado pelo Flamengo e virou um ídolo do clube das massas
Após algum tempo, descontente com
a administração do basquete no Brasil, Oscar junta-se a outros grandes ícones
do esporte como Magic Paula
e Hortência para criar a NLB - Nossa Liga de Basquetebol. Desta forma,
organizaram uma competição nacional com estatuto, sede e juízes próprios